Sou etérea e sórdida
Profunda e rasa
Sou luz e escuridão
Sou medo e coragem
Cela e viagem
Sou toda contradição
Sou chegada e partida
O beco e a saída
O problema e a solução
Sou canção e silêncio
Calor e arrepio
Sou Inverno e verão
Sou sonho e pesadelo
Desprezo e apelo
Heresia e consagração
Sou risco e certeza
Afago e frieza
Sou loucura e pé no chão
E não se enganem comigo
Não conheço o perigo
Vou até depois de não mais suportar
Sou amor de momento
Desprovida de sentimento
Sou noite sem luar
O oposto do que presumiu
A verdade que nunca existiu
Sou a dor da traição
O atalho no caminho
Da rosa sou o espinho
Sou a doçura nos olhos de punhal na mão.
Somos. Nem todos são sim e não, luz e escuridão. Lagrimas e sorrisos. Contudo, quem consegue ser flexível mostra maior sensibilidade.
ResponderExcluirOlá,
ResponderExcluirParabéns pelo lindo poema de grande
profundidade na contradição sentimentos!
Abraço,
FrancK
Bruma,
ResponderExcluirSimplesmente sensacional minha amiga!
Sou chegada e partida
O beco e a saída
O problema e a solução
Sou canção e silêncio
Calor e arrepio
Sou Inverno e verão
É isso que somos, pois nada somos senão aquilo que pensamos e expressamos através dos nossos sentimentos.
Adorei!
Bjs.
Rosana.
É uma bela poesia, sem dúvida. Acho que todos nós temos um pouco de rosa e de espinho. Parabéns pelo blog também.
ResponderExcluirAbraços
Olá Bruma,
ResponderExcluirÓtima poesia... mexe mesmo com as sensações.
Essas poetisas têm muita sensibilidade mesmo.
Abraços.
bellisima poesia Bruma, muito bacana o jogo de antônimos e a mistura de sentimentos, parabens!
ResponderExcluirFaço-lhe um convite para visitar meu blog e fazer suas críticas e sugestões:http://www.dinoblog.com.br/
Um abraço!
Raphael Dino.
Este é um retrato realista de quem sofre. Sem se entregar à dor, mas doída da traição. Um beco com saída. É isso. Mas uma saída dinâmica, sem abnegações.
ResponderExcluirAmiga, as teus poemas fazem-me olhar para ti sem pena, mas com admiração. Adorei.
Beijos
Luísa
Eis o duelo proposto:
ResponderExcluir********************************
Dois em Três
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Porventura, esquece-te,
Menina rósea da lã amarela,
Que aquilo que enobrece-te
Não é o binário, é aquarela.
Não é dois, e sim o três,
Adicione o quatro material,
Dão quatro semanas, é o mês,
Três e quatro, o sete ideal.
A polaridade humana, veia dual,
Com o masculino e o feminino,
Se completa com a unidade real,
No uno divino, deus uno e trino.
Mulher-mãe de toda a constância,
Fêmea plena de todos os extremos,
Arrranca-me a minha ignorância,
Deixe apenas os fluidos supremos.
Ótima poesia, no fundo todos temos os elementos de opisição, só que damos destaque a alguns.
ResponderExcluirLINDA POESIA ADOREI BJOH
ResponderExcluirSaudações!
ResponderExcluirAmiga Bruma Brum,
A construção da ponte em mensagem de vida em poesia no ensaio para abrir as janelas que libertam a alma.
Parabéns pelo lindo poema!
Abraços fraternos,
LISON.
Oi, Cristiane!
ResponderExcluirEstive um tempão fora do ar porque estava, e ainda estyou, sem internet. Tive uns pequenos cproblemas com conexão e agora, não bastando isso, estou sem pc, rsrs.
Enfim, agradeço a visita no blog e a parabenizo por mais um poema.
Eu sei que é clichê dizer isso a vocês, mas está tudo ótimo! Gostei do retrato falado: humano e verossímil.
Atualizarei o blog e voltarei aqui assim que minha situação virtual estiver normalizada.
Beijos e até mais!
Rodrigo.
A sensibilidade é um dom e você mostra que tem muita. bjs
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