É a vida então seu usufruto
afogada entre meio e extremo
sei só das coisas que escuto
do seu mel destilado em veneno.
Ela é fera e fada atrevida
persuasiva até com os ventos
coitados daqueles que não forem atentos
com a hóspede nela contida.
Não consegue disfarçar a ironia
da sutileza de seu uso e abuso
deixando um idiota sempre confuso
e assim goza de sua viril covardia.
Há uma estranha em sua morada
talvez simbiose, talvez possessão
feito máscara que foi fixada
é a dúvida, nem sim, nem não.
Voa Fênix, voa também Andorinha
sendo levada pela marcha do Carnaval
é um belo objeto do Bem e do Mal
que oferece a Maçã e a erva daninha.
E conveniente carrega um disfarce
o de ser compreendida por ninguém
mas está estampado em sua face
o olhar de socorro de uma refém.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
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PARABÉNS Rafa, está perfeita, maravilhosa!!!
ResponderExcluirEu ainda fico pasma com nossa sintonia, com a capacidade que você tem de ler nas entrelinhas...a forma como completa o que deixei de escrever.
Não fazes idéia do orgulho que tenho em dividir esse espaço com você - que honra!
Beijos, poeta.
Olá Cris, duas coisas se somaram: sai do dihiTT e fiquei lendo suas paginas hoje; resultado: estarei lhe acompanhando por aqui com certeza. bjs Marco
ResponderExcluirParabens pela iniciativa!! Quando puder me visite!
ResponderExcluirBeijo
Vanda
Olá Rafhael
ResponderExcluirTinha no olhar...que tinha,
Alma (só) de tanto ter
A saudade que acarinha
Afagos longe do ver.
Abço