Convido-te poetisa ao meu ócio
embriagando-nos no saudoso absinto
por não saber nem mais o que sintoembriagando-nos no saudoso absinto
viajaremos então nos tragos do ópio.
Convido-te louca ao mundo da lua
a viver solenimente a hipocrisia
a fugir do marasmo dessa terra crua
e num dia de branco, respirar maresia.
Convido-te em risos para festas alheias
desnudos de toda vergonha assombrosa,
tiremos agora da moral as correias
e assim libertemos a virgem fogosa.
Vamos também zombar dos palhaços
deferir nossos versos em prol dos pecados
venha comigo escarrar no palácios
e delituosamente deixá-los irados.
Convido-te à morte de tudo que é são
e levar-te-ei num tango ao funeral,
se me recusares haverá um duelo então
e de tí só restará a carcaça animal.
Eu sabia que não devia ter deixado você postar primeiro, agora ficou para mim a difícil tarefa de responder à altura, coisa que não será possivel.
ResponderExcluirParabéns pela poesia, está linda. Beijos!
Você escreve muito bem
ResponderExcluirParabéns !
Texto muito bom!
ResponderExcluirEstou aguardando, ansiosamente, pela resposta da Cristiane, a qual sei que fará um excelente trabalho também!
Boa semana para ambos.
Rodrigo.