quarta-feira, 27 de abril de 2011
Mea culpa
Havia o gosto da espera
Vai ver, nem era...
Foi só minha imaginação
Havia um arrepio de medo
De desvendar o segredo
O intervalo entre o sim e o não
Havia mesmo uma agonia
Que varava noite e dia
Uma incômoda aflição
Havia uma cumplicidade
Um dispensar de verdade
Por se saber de antemão
Hoje, há um enorme vazio
No peito faz frio
Em meus olhos, escuridão
Na boca o amargo
Sensação de pecado
Por verter em ódio a admiração
Existe agora a procura
Será que ainda há cura?
Irei ao menos segurar tua mão?
Olhar em seus olhos
E num abraço infinito
Ouvir teu coração?
Acarinhar teus cabelos
Sentir teu cheiro
E descobrir que não fomos ilusão?
Vem comigo
Façamos sentido
Ao tempo da espera
Vem pra ser de verdade
Pra eu mostrar que na realidade
Ainda sou o que era
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirTe perdoo, nega.
ResponderExcluirPeeerfeito.
Te amor, bicho.
Vc é meu amigo, meu irmão... Somos feitos de já saber, inexiste a necessidade de detalhes - nos sabemos nas entrelinhas - perdoar é INEVITÁVEL. Te adoro, nego!!!
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